Jiu-Jitsu que salva vidas

Na semana em que o massacre na cidade de Suzano, interior de São Paulo parou o Brasil, os ensinamentos da arte suave fizeram uma das sobreviventes do ataque se tornar uma verdadeira heroína.

A faixa branca, Rhyllary Barbosa dos Santos, 15 anos, aluna da Escola Estadual Raul Brasil salvou a própria vida e também a de outros colegas graças ao Jiu-Jitsu. Ela lutou contra um dos assassinos e, ao se desvencilhar do ataque, conseguiu abrir a porta para que os outros alunos(as) pudessem sair do local.

Embora a luta corporal não tenha ido para o chão, a boa base em pé e a calma da adolescente a permitiram escapar e sair em direção a porta que liberava a saída. Ela não podia imaginar, mas independente da experiência que tivesse nos tatames até aquele dia, tudo o que aprendeu foi o suficiente para salvar tantas outras vidas.

Independente de qual seja a bandeira, o Jiu-Jitsu é um esporte que salva vidas. Não só pelo fato dos praticantes aprenderem técnicas de defesa pessoal ou luta de solo, mas, principalmente, por se desenvolverem como pessoas respeitando as diferenças e se tornando fortes aliados no combate ao bullying nas escolas.

Parabéns, Rhyllary e muita força! A comunidade do Jiu-Jitsu está com você!

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